domingo, 14 de julho de 2013

Depois do Rancho Apaloosa de volta ao palco do D.A


Voltando as postagens sobre as apresentações  da Sonoridade Caótica desta vez quem organizou o evento fomos nós. Convidamos duas bandas da capital MELODY MONSTER  e PAPPA NIKOLAU, daqui da cidade tocaram BANDEIRA NEGRA, RED PHOENIX e SONORIDADE CAÓTICA. A arte do cartaz quem fez foi o Marcelo Kaskadura, foi uma noite bacana apesar do boycote que sofremos, pois foi espalhado um boato de que não rolaria o som. Mas rolou de boa, o Red Phoenix tava em sua melhor fase o Bandeira Negra vinha em um momento de empolgação e entusiasmo e a Sonoridade Caótica vivendo na verdade um sonho, as bandas visitantes eram simplesmente bandas que nos influenciavam e foi realmente divertido tocar com .elas, o Melody Monster estava com a primeira formação, vieram em uma kombi do Sandro, chegaram aqui mortos de cansaço, o Papa Nikolau estava com um baterista recém integrado a banda, o apelido do cara era Gordo, mas creio que não pesava nem 60 kilos, eles vieram em dois carros, chegaram bem cedo no local do som. Minha maior preocupação era pagar o aluguel da aparelhagem, e a portaria supriu isso de boa, lembro que quando fui avisado que o $ ja era suficiente pra saldar isto, pedi que liberassem a entrada, daí entraram várias pessoas que estavam de fora querendo curtir o som. Sei que depois do evento o Melody Monster pegou a estrada rumo a SP, e o Papa Nikolau decidiu ficar hospedado na casa do Bandeira Negra, o Fred como não podia deixar de ser acompanhou e aí foi falação a noite toda.....


este cartaz foi colado nas ruas no melhor estilo lambi lambi com cola de farinha e tal....

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Entrevista



Nesta primeira (de muitas eu espero) entrevista pro blog nossos entrevistados são Thainá Reis e Rafael, de Passos MG, editores do zine Desenterrando Punk, e organizadores do festival World Trash.


Mukifo Resist Punk- Olá Thainá e Rafael, obrigado por aceitarem participar desse humilde blog, seria massa começarmos com vocês nos contando um pouco sobre o início, como conheceram a cena punk e quais bandas vocês mais ouvem e o que fazem diariamente.
THAINÁ: Bom eu conheci a cena punk (entre 12 e 13 anos) por meio de um programa de tv onde passava uma matéria dos ídolos do rock que morreram jovens, então foi quando passou o Sid Vicious baixista da banda Sex Pistols que me agradou pelo som e o visual.
As bandas que eu estou ouvindo com mais frequência são H2O, All For Nothing, Deadline, The Casualties, Skalariak, Garbage, Ska-P etc. 
Atualmente estou cursando Ciências Biológicas e faço estágio nos laboratórios.

RAFAEL: Eu tinha por volta de 13 anos também quando assisti YU-YU Hakusho um desenho japonês que tinha um personagem que usavam símbolo da anarquia, straigth edge e um outro usava uma suástica, que logo foram proibidos de serem exibidos e me levou a pesquisar sobre os significados daqueles símbolos. Foi quando me identifiquei com os ideais do movimento punk.
Estou escutando atualmente bandas do estilo deathrock como Bella Morte, Specimens, Alien Sex Fiend, Astrovamps,  All Gone Dead, 45Grave etc.
Criei atualmente uma loja chamada Doomed Rockstore onde eu mesmo fabrico os produtos e vendo pela internet e para os amigos. Este ano também me mudei para a mesma cidade que a Thainá e estou desenvolvendo projetos sobre o meio ambiente e artesanato.


MRP-Vocês fazem o zine DESENTERRANDO, qual o formato do zine em que edição está e como será sua distribuição?
THAINÁ E RAFAEL: A 1ª edição irá sair agora em Fevereiro, pois estávamos organizando o festival que fazemos todo ano no mês de Janeiro chamado World Trash, o qual é beneficente, cada ano para uma instituição. O zine estará disponível por meio de download, mas alguns exemplares serão impressos para colecionadores e contribuintes.


MRP-Falando ainda do zine qual a maior dificuldade que vocês encontraram para fazê-lo?
THAINÁ E RAFAEL: A falta de apoio e na questão financeira , porque estávamos com o dinheiro faltando para a realização do World Trash, por isso o zine não vai ser totalmente impresso.


MRP-Hoje a internet possibilita que façamos as coisas com mais agilidade dentro e fora da cena, vocês se imaginam sem esse recurso, como seria a cena sem internet e as redes sociais?
THAINÁ E RAFAEL: Achamos que sem a internet muitos eventos, músicas, blogs, notícias e zines não atingiriam tantas pessoas como hoje, esta entrevista mesmo não seria lida por praticamente ninguém! Então nós somos aliados da internet.



MRP-Vamos falar agora sobre o festival World Trash, mas só por curiosidade contem um pouco sobre as edições anteriores. Como foi ,que bandas tocaram, rolaram incidentes, fatos engraçados?
THAINÁ E RAFAEL: Em 2013 foi realizada a 3ª edição que foi a primeira independente, pois em 2012 e 2011 um bar local nos cedeu o local, mas não estava nos agradando pois tinha que ser do jeito do proprietário, então este ano alugamos um local onde tivemos liberdade para fazer em um sábado e quais e quantas bandas chamar.
A 1ª edição eu e o meu amigo Jonatam organizamos para o RAFAEL poder vir pra Passos de van com o pessoal de varginha, e a 2ª foi por esse motivo maior também, sem falar na falta de eventos de punk/hc na cidade. Nesse último como ele já está morando aqui fizemos mesmo para ajudar a instituição e animar mais pessoas a curtir o som.
Neste ano a banda Dom Ramons não pode se apresentar mas felizmente parte da banda Durango Kid estava na plateia e se misturou com a banda D’Funtos e ocupou o lugar que estava faltando segurando o som até que a banda Blaa chegasse para se apresentar. O som foi alugado de ultima hora, faltavam pedestais, e 1 cubo, pois o cubo alugado tinha vindo queimado ( kkkkk) a bateria foi alugada e o resto do som também por um preço camarada pelo Juliano, se bem que nem foi alugado, mas mesmo assim passamos um dinheiro pra ele.


MRP-Quem criou a caveira que é o logotipo do festival?
THAINÁ E RAFAEL: Quem criou a caveira foi o nosso amigo Leo Fullbuster, o mesmo que fez a ilustração do zine Desenterrando e que criará alguns desenhos exclusivos para estamparmos nas camisetas da Doomed.


MRP-Quanto à realização da terceira edição, como está sendo a repercussão e quais são as expectativas?
THAINÁ E RAFAEL: O pessoal estava muito animado pois é um evento diferente , e com muito som de qualidade e bandas inéditas presentes. A galera está pedindo para fazermos outro evento mais pro meio do ano, acho que eles gostam de eventos punk e isso é bom.

MRP-Como está sendo a divulgação do evento?
THAINÁ E RAFAEL: Fizemos a divulgação de forma independente pela internet, e por poucos folhetos xerocados, pois a grana estava curta.

MRP-Qual o maior complicador do evento hoje em dia?
THAINÁ E RAFAEL: A falta de espaço e aceitação dos donos dos salões por ainda achar que punks são pessoas violentas e arrogantes que vão destruir seus espaços, mas no nosso evento não tem isso e nem admitimos.

MRP-Bom acho que é isso, agradeço a participação de vocês no blog e o espaço fica aberto para deixarem sua mensagem. Forte abraço.
THAINÁ E RAFAEL: Primeiramente pedimos desculpas pela demora na entrega da entrevista, esse Janeiro foi corrido, teve o evento , o zine, trabalho e faculdade, agradecemos por divulgar nossos trabalhos ( Zine Desenterrando, Doomed Rockstore, e World Trash ) e um agradecimento especial por participar da 1ª edição do zine.
Conte conosco sempre, abraços Thainá e Rafael.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Mais um video

O vídeo dessa vez traz eu e Raul fazendo um som afim de matar o tédio de uma manhã de sábado.
Me lembro quando o Raul tinha 2 aninhos e logo ao se levantar só queria uma coisa, tocar bateria,  ele escapava pro estúdio do Mukifo tirava um lençol que cobria a bateria do Leonardo e tocava em pé. Hoje com 13 anos continua a tocar não só bateria mas também guitarra violão e baixo, um detalhe;
Ele toca mesmo estes instrumentos ao contrário de seu pai que só os arranha. 


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

FESTIVAL CACHORRO LOUCO 2001

 Finalmente lembrei-me da senha, agora volto a publicar ...Pra marcar a volta continuo contando um pouco da história da Sonoridade Caótica, esta foi nossa primeira participação do Festival Cachorro Louco, foram momentos de muita amizade e diversão, tivemos a oportunidade de estar ao lado de pessoas especiais...


Esta noite foi "kabulosa"muita chuva, muito alcool, muito hardcore....
Estávamos felizes e empolgados com o evento.
4 da manhã....
Juninho Caverna  ficou louco ao extremo, mas bastou entrarmos no palco pra ele entrar na roda e sarar do porre..

domingo, 22 de janeiro de 2012

BAR DO GELÉIA

Marquinhos, Juliana, Cabelinho e Alemão, no balcão a edição da revista Enfoque que teve matéria sobre as bandas locais com foto da Sonoridade Caótica.

Rogério seu irmão Renato (considerado o segundo guitarrista da Sonoridade Caótica) de costas Fred e Marquinhos.

Sancler, Willian (CDA)e o saudoso André Ameba 

Beto Melo (comemorando seu divórcio) Sancler , Geleia e nosso querido Ameba (foi assassinado meses depois por um ladrão que o fez para levar sua moto) 
Quando as atividades da Sonoridade Caótica e do próprio Mukifo se tornaram mais intensas ficou quase impossível me manter no emprego, pois este me tomava grande parte do tempo, então pedi demissão e montei o bar, na verdade aluguei o salão já com toda estrutura (freezer, balcão etc..), não sei a certo o período que durou, mas sei que rendeu boas histórias. Me lembro dos montinhos diante do balcão, bastava alguém cair que eu gritava montinho, aí os bebuns se amontoavam, me lembro da noite do vinil, o Kaolho todo irado querendo quebrar a aparelhagem porque os dj's não tocavam Rock, teve uma vez que o Baiano caiu na bobeira de falar mal da Ponte Preta e o Fred falou a noite toda, depois disso ninguém mais ousou comentar sobre futebol no bar. Foi bom enquanto durou, mas logo vi que ser dono de bar era aprisionante da mesma maneira que trabalhar em uma empresa, e tambem não me deixava tempo livre para me dedicar a banda e aos corres do Mukifo.

METAL FEST 2001 D.A UNESP

A convite do Batista esta foi nossa terceira apresentação

Ao fundo subindo no palco pra cair sobre a bateria nosso irmão  Kaolho,  a bandeira do MST foi um presente do Tito Bellini  usada como pano de fundo em várias ocasiões e foi esquecida aí nessa parede, depois nunca mais foi vista.

sábado, 19 de novembro de 2011